Gaúchos revelam seus segredos para assar um churrasco perfeito
Patrões de piquetes apontam carne, fogo e sal como itens principais.
Evento exala cheiro da carne assada no Centro de Porto Alegre.
O fogo de chão é o modo preferido dos tradicionalistas para assar a carne no local, embora existam muitas maneiras diferentes. O patrão do piquete Flor e Truco, Edison Cuti Fontoura, explica que o grande segredo para um bom churrasco é a temperatura do fogo.
Caminhar pelo Acampamento Farroupilha de Porto Alegre e não se deixar seduzir pelo cheiro de churrasco é uma tarefa quase impossível. Os cerca de 300 piquetes que estão no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho neste ano têm em comum pelo menos um item: a churrasqueira.
“Não pode ser labareda”, alertou enquanto preparava uma paleta inteira. “A carne precisa estar posicionada em uma altura limite, alta, e deve ser assada por pelo menos três horas”, contou.
O homem acampa no espaço há 10 anos e já esqueceu quantas vezes preparou a refeição. “O segredo é saber comprar uma boa carne, não pode ser muito magra, tem que ter gordura. Senão depois quando assa fica seca”, completou.
Quem também tem dicas e entende da "arte" é o patrão do piquete Figueira do 35, Jorge Dirceu. Ele conta que em algumas regiões do Rio Grande do Sul, principalmente as colonizadas por alemães, a carne era salgada na salmora.
“Tem que saber colocar o sal e escolhê-lo. O sal grosso iodado é o certo. Tu bates apenas quando for servir, e não pode esfregar na carne”, disse Dirceu, que diz usar apenas este ingrediente no tempero.
Dirceu estava ao lado do amigo Aloisio Perufo, que assava uma peça no momento em que conversava com o G1. Ele cita outra dica: salgar em temperatura fria. “Senão vira charque”, brincou
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