Powered By Blogger

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Dicas para comprar um bom peixe







Peixe bom é peixe fresco! Se pudermos definir uma regra para escolher um bom pescado, inicia-se por essa frase. Se tratando de peixes e frutos do mar, quanto mais rápido consumi-los após retira-los do mar, melhor será o seu sabor, uma vez que são produtos extremamente perecíveis. Peixe fresco é aquele que foi tirado do mar a pouco tempo, e foi mantido o tempo todo em gelo. Comprar um bom peixe pode ser muito fácil, e apenas com uma rápida análise é possível verificar a sua qualidade.
Por mais que pareça estranho, os peixes não devem ter cheiro forte, que para muitos é apenas “cheiro de peixe”. Um peixe só começa a desenvolver qualquer odor quando inicia-se a sua decomposição, e deve-se ter atenção por ser um produto muito perecível.  Quanto mais se desenvolver o processo de decomposição do peixe, mais forte será o seu odor, e isso ocorre por causa de algumas substancias químicas. Quando frescos, seja peixe ou frutos do mar, eles não possuem nenhum cheiro característico ou forte. Portanto, peixe com cheiro forte deve ser evitado por não estar fresco suficiente.
Sempre que buscar por um peixe, dê preferência aos inteiros, pois vai te permitir observar alguns pontos essenciais. Um peixe fresco possui carne homogênea e de certa forma firme. Quando a textura da carne está mole, ou algo do tipo, aponta que o peixe não está fresco ou foi congelado. A pele deve estar inteira, sem feridas e brilhante, e as escamas devem estar firmes e homogêneas. Os olhos devem estar transparentes, inteiros e também brilhantes. As guelras, órgãos de respiração do peixe que está logo abaixo da cabeça, deve ter cor bem viva e avermelhada.
Os peixes possuem carne extremamente sensíveis, e por isso é infinitamente melhor consumi-los fresco. Com o passar do tempo, e com a ação natural da decomposição, a carne do peixe perde muito em textura e sabor. É importante ressaltar que por estar dentro da água e não realizar nenhum esforço, os peixes possuem músculos frágeis, o que torna a carne sensível e o cozimento muito rápido.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Churrasco japonês

Você conhece Gengis Khan?

rsz_prato-do-restaurante-genghis-khan-1396299752285_956x500
TÓQUIO (IPC Digital) – Apesar das várias controvérsias que cercam a origem deste prato, o Gengis Khan, ou “jingisukan”, é mais aceito como sendo típico da culinária japonesa. Ele consiste em um assado de carne de cordeiro, acompanhado de várias verduras e legumes, servido em uma panela com chapa de ferro especial. O grande segredo, porém, está no molho, feito à base de alho, shoyo e gengibre.
Conhecido como sendo típico da região de Hokkaido, província no extremo norte do Japão, o “jingisukan”  também é comum em Iwate e Nagano.

Origem

O nome é uma homenagem ao lendário rei que construiu o império mongol no século XIII, Gengis Khan. Dizem que o formato da panela, inclusive, é atribuído ao capacete dos soldados que lutavam nos seus exércitos. Segundo consta em algumas pesquisas, eles utilizavam os capacetes para cozinhar as carnes que levavam nas campanhas ou saqueavam dos inimigos.
O fato curioso é que, justamente na Mongólia, esse prato não existe, apesar de ser um lugar onde se consome muita carne de cordeiro.
O prato teria sido criado durante a modernização do Japão, na Era Taisho (1912~ 1926), quando o aumento da produção de lã para os uniformes dos militares e policiais fez aumentar, também, o rebanho de carneiros e, consequentemente, o consumo da carne deste animal.

O primeiro restaurante de “jingisukan” foi inaugurado em Tóquio, em 1936 e chamava-se “Jingisu-so” e, após a Segunda Guerra, o prato ganhou a forma conhecida nos dias de hoje. A carne utilizada pode ser lumb, cordeiro com menos 1 ano ou muttum, do animal com mais de 2 anos.

No Brasil

O Gengis Khan tornou-se um prato muito popular no Brasil, com a chegada dos imigrantes japoneses, principalmente nos estados do Paraná e São Paulo. Um modo divertido de reunir a família e os amigos, que ficam durante horas preparando e comendo o churrasco.
A versão brasileira deste prato é feita com carne de boi, normalmente o miolo da alcatra, cortado em tiras finas e marinado no molho de gengibre, shoyo e maçã. Em outras receitas, o molho é servido à parte para umedecer a carne depois de assada.
O bacon é utilizado para untar a panela, que recebe a gordura derretida diretamente do topo para as bordas, onde são colocados os legumes, verduras e linguiças.
Em Brasília, o restaurante Genghis Khan é especializado em nabemono (comida servida diretamente na panela) e o molho servido com o “jingisukan” é feito a partir de uma receita que o dono não revela nem sob tortura.

Variações de molho

Existe uma infinidade de receitas de molho para o Gengis Khan brasileiro. As mais comuns levam maçã, gengibre, limão e shoyo. Algumas acrescentam saquê e pimenta. Outras preferem gergelim e laranja. Enfim, um campo vasto para a imaginação culinária.